Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
J. bras. nefrol ; 45(3): 294-301, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521089

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Pregnancy-related complications may impact women's reproductive cycle and health through their lives. The objective of this study was to evaluate the sociodemographic, clinical, and obstetric history of women undergoing hemodialysis. Methods: We performed a cross-sectional study in a specialized health facility with four hemodialysis units. Sociodemographic characteristics, clinical and personal history, obstetric and perinatal results of women with pregnancies before hemodialysis were evaluated. Prevalence, bivariate, and logistic regression analyses were performed. Results: We included 208 (87.76%) women. Hypertension was the main cause of chronic kidney disease (CKD) (128 women). Rates of adverse perinatal outcomes, including prematurity, low birth weight, miscarriage, fetal death, and neonatal death, were 19.3%, 14.5%, 25.5%, 12.1%, and 5.3%, respectively. Hypertensive syndromes during pregnancy occurred in 37.0% of women, with 12.5% reporting preeclampsia and 1.4% reporting eclampsia. Up to 1 year after birth, 45.2% of women reported hypertension. Hemodialysis due to hypertension was associated with a history of hypertension during pregnancy (OR 2.33, CI 1.27 - 4.24), gestational hypertension (2.41, CI 3.30 - 4.45), and hypertension up to one year after birth (OR 1.98, CI 1.11 - 3.51). Logistic regression showed that gestational hypertension was independently associated with CKD due to hypertension (aOR 2.76, CI 1.45 - 5.24). Conclusion: Women undergoing hemodialysis due to hypertension were more likely to have gestational hypertension or hypertension up to one year after birth. To delay end-stage renal disease, it is necessary to identify women at risk of kidney failure according to their reproductive history.


RESUMO Introdução: Complicações relacionadas à gestação podem afetar o ciclo reprodutivo e a saúde das mulheres ao longo de suas vidas. Este estudo visou avaliar histórico sociodemográfico, clínico e obstétrico de mulheres em hemodiálise. Métodos: Realizamos estudo transversal em unidade de saúde especializada com quatro unidades de hemodiálise. Avaliou-se características sociodemográficas, histórico clínico e pessoal, resultados obstétricos e perinatais de mulheres com gestações anteriores à hemodiálise. Foram realizadas análises de prevalência, bivariadas e regressão logística. Resultados: Incluímos 208 (87,76%) mulheres. Hipertensão foi a principal causa de doença renal crônica (DRC) (128 mulheres). Taxas de desfechos perinatais adversos, incluindo prematuridade, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo, óbito fetal e neonatal, foram de 19,3%, 14,5%, 25,5%, 12,1% e 5,3%, respectivamente. Síndromes hipertensivas durante a gestação ocorreram em 37,0% das mulheres, com 12,5% relatando pré-eclâmpsia e 1,4% relatando eclampsia. Até 1 ano após o parto, 45,2% das mulheres relataram hipertensão. Hemodiálise devido à hipertensão foi associada ao histórico de hipertensão na gestação (OR 2,33; IC 1,27 - 4,24), hipertensão gestacional (2,41; IC 3,30 - 4,45), e hipertensão até um ano após o parto (OR 1,98; IC 1,11 - 3,51). A regressão logística mostrou que hipertensão gestacional foi independentemente associada à DRC devido à hipertensão (ORa 2,76; IC 1,45 - 5,24). Conclusão: Mulheres submetidas à hemodiálise por hipertensão foram mais propensas a apresentar hipertensão gestacional ou hipertensão até um ano após o parto. Para retardar a doença renal em estágio terminal, deve-se identificar mulheres em risco de insuficiência renal de acordo com sua história reprodutiva.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 88, jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043327

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To determine the distribution of sociodemographic, reproductive, clinical and lifestyle habits in the cohort of women diagnosed with cervical cancer, assisted at Inca between 2012 and 2014, according to the histological type. METHODS Retrospective observational study of a hospital cohort of 1,004 women diagnosed with cervical cancer. Data were obtained from the Inca hospital cancer registry, physical and electronic records. RESULTS The most frequent histological type was squamous cell carcinoma (83.9%). Approximately 70% of the women aged more than 40 years. The study includes non-white women (67.4%), with less than 8 years of education (51.9%), with onset of sexual activity up to 16 years of age (40.7%), who were pregnant before (95.5%), with more than one pregnancy (82.9%), and more than two children (52.7%); 45.8% of the women were smokers or former smokers. Cervical adenocarcinoma was positively associated with earlier staging (IA-IIA) (OR = 1.79; 95%CI 1.03-3.13), as well as women with ≥ 12 years of education (OR = 6.30; 95%CI 1.97-20,13), who had no children (OR = 3.81; 95%CI 1.20 - 12,08) or who had up to two children (OR = 1.74; 95%CI 1.05 - 2,87). CONCLUSIONS The difference between histological types is highlighted, suggesting that women with cervical adenocarcinoma may represent a distinct clinical entity of cervical neoplasia, which may require different approaches from those used in squamous cell carcinoma.


RESUMO OBJETIVO Determinar a distribuição das características sociodemográficas, reprodutivas, clínicas e de hábitos de vida na coorte de mulheres diagnosticadas com câncer cervical, atendidas no Inca entre 2012 e 2014, segundo o tipo histológico. MÉTODOS Estudo observacional retrospectivo de uma coorte hospitalar de 1.004 mulheres diagnosticadas com câncer cervical. Os dados foram obtidos pelo Registro Hospitalar de Câncer do Inca, prontuários físicos e eletrônicos. RESULTADOS O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma de células escamosas (83,9%). Aproximadamente 70% das mulheres foram diagnosticadas com mais de 40 anos de idade. Houve a predominância de mulheres não brancas (67,4%), com menos de 8 anos de escolaridade (51,9%), com início da atividade sexual até 16 anos de idade (40,7%), que já engravidaram alguma vez na vida (95,5%), com mais de uma gestação (82,9%) e mais de dois filhos (52,7%); 45,8% das mulheres eram tabagistas ou ex-tabagistas. O adenocarcinoma cervical esteve positivamente associado ao estadiamento mais precoce (IA-IIA) (OR = 1,79; IC95% 1,03-3,13), assim como a mulheres com ≥ 12 anos de estudo (OR = 6,30; IC95% 1,97-20,13), que não tiveram filhos (OR = 3,81; IC95% 1,20-12,08) ou que tiveram até dois filhos (OR = 1,74; IC95% 1,05-2,87). CONCLUSÕES Destaca-se a diferença entre os tipos histológicos, sugerindo que as mulheres com adenocarcinoma cervical possam representar uma entidade clínica distinta de neoplasia cervical, podendo demandar abordagens diferentes das utilizadas no carcinoma de células escamosas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Carcinoma de Células Escamosas/epidemiologia , Adenocarcinoma/epidemiologia , Neoplasias do Colo do Útero/epidemiologia , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Adenocarcinoma/patologia , Neoplasias do Colo do Útero/patologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Distribuição por Idade , Estilo de Vida , Pessoa de Meia-Idade , Estadiamento de Neoplasias
3.
São Paulo med. j ; 127(4): 185-189, July 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-533440

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous adverse pregnancy outcomes (recurrent spontaneous abortion, fetal death, preterm birth or early neonatal death) can affect the quality of life of pregnant women. The objective of this study was to compare the quality of life and the prevalence of symptoms of anxiety and depression among pregnant women with and without these antecedents. DESIGN AND SETTING: An analytical cross-sectional study was performed in four settings (two high-risk and two low-risk prenatal clinics) in the city of Campinas, São Paulo, Brazil. METHODS: A total of 240 women were interviewed by a single investigator between the 18th and 24th weeks of gestation: 120 women with prior adverse pregnancy outcomes (group 1) and 120 women with no such history (group 2), matched according to their numbers of living children. Sociodemographic variables were collected and two questionnaires were used: the Short Form-36 quality-of-life questionnaire and the Depression and Anxiety Scale. RESULTS: The women in group 1 had lower scores in all the items on the quality-of-life questionnaire. Depression and anxiety were more frequent in group 1 (P < 0.0001). An inverse correlation was found between the Short Form-36 domains and anxiety and depression. CONCLUSIONS: Women with histories of recurrent spontaneous abortion, fetal death, preterm birth or early neonatal death seem to have poorer quality of life and more symptoms of anxiety and depression during their subsequent pregnancy, compared with those without such antecedents.


CONTEXTO E OBJETIVO: O antecedente de resultados gestacionais adversos (aborto espontâneo recorrente, óbito fetal, prematuridade ou óbito neonatal precoce) pode afetar a qualidade de vida das gestantes. O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade de vida e a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em gestantes com e sem estes antecedentes. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Um estudo transversal analítico foi realizado em quatro locais (duas clínicas de pré-natal de alto risco e duas de pré-natal de baixo risco), na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Duzentas e quarenta mulheres foram entrevistadas por um único investigador entre 18 e 24 semanas de gestação: 120 tinham antecedentes gestacionais adversos (grupo 1) e 120 não tinham tal história (grupo 2), pareadas por número de filhos vivos. Variáveis sócio-demográficas foram coletadas e dois questionários foram usados: o de qualidade de vida (Questionário Short Form-36) e a Escala de Depressão e Ansiedade. RESULTADOS: As mulheres do grupo 1 obtiveram escores mais baixos em todos os itens do questionário de qualidade de vida. Depressão e ansiedade foram mais frequentes no grupo 1 (P < 0,0001). Foi encontrada uma correlação inversa entre os domínios do Short Form-36 e ansiedade e depressão. CONCLUSÕES: Mulheres com antecedente de aborto espontâneo recorrente, óbito fetal, prematuridade ou óbito neonatal precoce parecem ter pior qualidade de vida e mais sintomas de ansiedade e depressão durante a gestação subsequente quando comparadas com mulheres sem esses antecedentes.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Ansiedade/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Acontecimentos que Mudam a Vida , Resultado da Gravidez/psicologia , Qualidade de Vida , Aborto Espontâneo/psicologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Morte Fetal , Nascimento Prematuro/psicologia , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA